« Era uma vez... »
Era uma vez eu e tu, o
sol e a lua, o mar e a terra, a perfeição e a desilusão, era uma vez nós. Nós
que somos derrubados mesmo lutando de espada erguida e coroa no mais alto
orgulho, onde reza a lenda sermos dignos de tamanho coração já alguma vez
visto, destinados a lutar lado a lado. (…) E é do cimo da mais alta montanha
que se avistam os piores inimigos, destruindo tudo o que os rodeia até chegar à
mais profunda ferida de uma nobre aldeia, de um pobre povo, de um desmazelado
corpo. Mesmo assim continuarei sendo o rei do orgulho, prisioneiro de mim
mesmo, não deixarei que me afetes, nem mesmo se proferires perdão com a mais
digna promessa, não deixarei que me derrubes como sei que és capaz de o fazer
porque quero estar aqui para ser eu a ajudar-te a levantar quando a mais forte
aragem de problemas te deitar ao chão. Quero ser eu o teu futuro e o teu
escudo, quero ser eu digno de tamanha promessa que seja impossível de cumprir,
e depois quero ser eu a mostrar-te que sou capaz de tudo para a tornar tão
realidade quanto o amor que nutro por ti. Perdão das vezes que te magoei e das
noites em que te deixei entre essas quatro paredes sem notícias minhas, sem o
meu toque e o meu beijo, a minha palavra e o meu desejo de te possuir. E perdoa-me
também voltar sem avisar, mas não sou capaz de deixar arrefecer o lugar na cama
e o sítio onde costumo erguer a espada, voltarei sempre para te ajudar a
derrubar o terrível mundo que me nos separa anos a fio e sei que mais tarde ou
mais cedo derrubarás o meu orgulho sem que dês por isso. E então, era uma vez...
Neste texto falas de ti ou é apenas uma historia?
ResponderEliminarfalo de mim.
EliminarMas falas de ti e de mais quem?
ResponderEliminarde mim e da pessoa com a qual tenho uma relação.
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