joão miguel ♛

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Diante da noite fria, inspiro a saudade que tenho de te poder tocar, bebo o desejo de te poder olhar novamente nos olhos, aguardo novamente poder acordar a teu lado, sem medos ultrapasso todas as mágoas, nascem forças, morrem ilusões. Agora permaneço trancado, rodeado por quarto paredes que constroem a escuridão, recostado na cama, relembro a primeira troca de olhares e o ultimo acenado de adeus, lembras-te? Vi-te partir de lágrimas postas nos olhos e nem pude fazer nada, o coração caiu-me ás mãos e o vento que me bateu na cara cegou-me, olhei de novo e já nem estavas lá, mas como? Como posso-me esquecer de ti se és tão importante como ar que respiro? Se o teu toque delicado relembra a leve aragem da maresia, aquela que em tempos passados percorremos lado a lado sem pressas. São as várias peças do puzzle que construímos juntos, que hoje, me fazem ver o quão importante me és e a falta que me fazes. E a maior das cobardias seria dizer que apenas te amo. « Cláudia Lemos. »

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