« Consegues Imaginar? »
Somos levados a crer que
devemos sobreviver e não viver, por entre os difíceis dramas do amor e da distância,
levamos meros corpos a combater contra a ironia da dificuldade que quase torna impossível
a mera ação de poder amar outro alguém. Esperava um coração pronto a lutar
contra o mundo ao meu lado. Estava pronto a baixar as cartas e a desistir de
todo o tipo de plano a dois quando te vi, um corpo descontraidamente encostado
à parede e um sorriso maior que o próprio mundo que esperava por mim. * Imaginem
agora. * Um coração bate descompassado, o mundo à volta parou, os olhares foram
trocados, dois corpos próximos e um único objetivo, amar. * Queres mais ? * Não
existe respiração, os olhos fecham-se e os lábios sufocam todo o tipo de
pensamento. Sinto-me amado já faz mais de um ano, sinto saudade e deixo-me
levar na leve melodia dos teus doces beijos. * Que estou eu a fazer? * Somos um
só mas os lábios já não se tocam, é o olhar que nos liga e a vontade de
permanecer a teu lado, os teus dedos encaixam perfeitos nos meus e solta-se um
arrepio, as horas passam e nós sem dar-mos conta, cresce a essência de saber
amar e quando nada parece fazer sentido, nasce o medo de te perder. É no mar de
desejo que ver-te correr para longe quando o nosso tempo acaba se torna
doloroso e amar-te torna-se um vicio saudável. E como tudo na vida não se fica
pelo bem, começo a afogar-me no mar da saudade em que aguardo correr ansiosamente
para os teus braços. * sete de agosto de dois mil e doze, consegues imaginar o
resto, ou queres mais? *
Nunca sobrevivas, vive! Por favor...
ResponderEliminarTinha saudades! Espero pela tua opinião,
Pensando com Arte.
Este texto fez me chorar e quase que senti os sentimentos das tuas palavras dentro de ti...
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